É importante que o profissional de saúde observe de forma imediata o que mais chama atenção no atendimento da criança enferma é o quadro infeccioso (presença de febre ou febrícula, letargia). Contudo, é fundamental identificar o estado nutricional que pode ser o fator de base da enfermidade. Para identificar se a criança está ou não com desnutrição, deve se considerar as seguintes informações: – Antecedentes Nutricionais: sobre aleitamento materno (exclusivo e total ou não recebeu leite materno), introdução de outros alimentos (suco, fruta, cereal, papa como refeição principal, carne, ovos, leite artificial, refeição da família), consome alimentos inadequados para sua idade – como é frequente o consumo de mingau)– Fatores socioeconômico e cultural da família: ocupação (provedores desempregados? ou recebe algum auxílio), escolaridade dos pais, condições de saneamento (coleta de lixo, água encanada, esgoto, luz elétrica etc.), presença de animais e condições de habitação – Avaliação no exame físico como alteração do cabelo (no desnutrido grave tem se o Sinal da Bandeira, o cabelo apresenta alteração na coloração), se tem presença de edema nos membros inferiores ou não, dados antropométricos com uso dos seguintes parâmetros: Peso para Estatura < -3,0DP (pelo referencial OMS-2006), Circunferência do Braço (MUAC – Mid-Upper Arm Circunference) < 115mm e/ou a presença de edema bilateral como sinal clínico. Os dois últimos critérios são muito úteis, por exemplo, para situações onde as condições ambientais são bastante adversas para a verificação adequada do peso e da estatura. Além de utilizar o álbum fotográfico da OMS.